Após reclamações de moradores e comerciantes da região, a Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) anunciou nesta quinta-feira (13) que foram solicitadas obras emergenciais e uma limpeza geral na Praça Cuiabá, localizada no Bairro Amambaí, em Campo Grande.
Em nota, a Prefeitura esclareceu que a superintendência de projetos da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) será responsável pelo projeto orçamentário para o início das obras.
A Sectur também esclareceu que a Praça Cuiabá nunca foi interrompida como parte do roteiro do City Tour e não abrigou uma feira. “O local recebeu eventos pontuais como saraus e apresentações musicais, que tão logo ocorrer a reforma prevista, serão retomados, a fim de fomentar a cultura e o turismo em Campo Grande”, diz Prefeitura em nota.
Anteriormente, a praça era conhecida por abrigar apresentações culturais e feiras, mas atualmente é considerada uma área abandonada pelos comerciantes e moradores locais.
O coreto da Praça Cuiabá foi inaugurado em 1925 e passou por reformas em 2015, incluindo novas pinturas. A partir desse período, o espaço recebeu eventos culturais, como o projeto “Estação Cultura” e festas julinas.
Entretanto, ao longo dos anos, os eventos se tornaram esporádicos e aparentemente cessaram. Nos últimos meses, moradores e comerciantes alegam que o espaço tem servido como abrigo para pessoas em situação de rua e tem sido alvo de furtos.
Policiamento – Em dezembro do ano passado, foram registradas imagens de dois jovens furtando uma pia e uma escada de uma propriedade na Avenida Duque de Caxias, próximo à praça. Os furtos incluem ainda lixeiras, tampas de esgoto e fiação pública. Os moradores locais estão preocupados com a segurança e o estado de abandono da região.
A Polícia Militar informou que o policiamento na área é realizado pelo 1º BPM, com o reforço de unidades especializadas, como o Bope (Batalhão de Polícia Militar de Choque) e a PMA (Polícia Militar Ambiental).
Rondas preventivas e abordagens policiais são realizadas diariamente em todos os bairros, baseadas em análises estatísticas dos boletins de ocorrência e atendimentos à comunidade local.
(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)